A história das sapatilhas de ponta se mistura com a história da técnica do ballet clássico, elas evoluíram juntas, mas é raramente atribuído às sapatilhas de ponta o reconhecimento de impulsionar o desenvolvimento da técnica clássica .
O Ballet foi introduzido na Corte da França no século XVI, pela princesa italiana Catarina de Medicis.
Os bailarinos se apresentavam mascarados e caracterizados de cortesãos, dançavam dentro da corte, a partir daí foram surgindo os grandes espetáculos e começou-se fazer a classificação do nome dos passos e posições básicas que são os mesmos que você faz todos os dias na aula.
Ainda hoje a maioria das sapatilhas de ponta é feita do mesmo material que foi usado nas sapatilhas de Pavlova. Embora as sapatilhas tenham evoluído, ficando mais duras e com uma caixa maior, seus materiais básicos de construção ainda são antiquados: Couro, aniagem, papel, cola e pequenos pregos. Isso cria um grande problema para as bailarinas de hoje. Uma sapatilha de ponta nova é excessivamente dura, porque a palmilha e a caixa são excessivamente fortes. Uma vez quebrada, permiti a articulação do pé realizar facilmente os saltos e subir na meia-ponta, normalmente dura pouquíssimo tempo.
O uso da sapatilha de ponta é mais doloroso do que precisa ser e nada é feito para minimizar o trauma. Na sua grande maioria as Companhias de dança e os próprios bailarinos, não podem pagar por sapatilhas mais duráveis. Esse problema não pode ser solucionado com materiais e métodos de produção medievais, como ainda é feita a sapatilha de ponta.